terça-feira, 20 de outubro de 2009

.............sunlight.

Girasol e alecrim
sun light
sun day.

Descendo cachoeira
e prosseguindo rio acima...
me acalma o azul do céu.

Com a flor da esquisitisse no peito
sigo o caminho da mata.

domingo, 11 de outubro de 2009

.......lenda.

Olhando estrelas
no escuro da noite
vejo céu e mar azul.
Serena.

A cidade deixa as pessoas pequenas
porque grandes são os edifícios.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

tem água, fogo, ar e terra.


Tempestade
em pedras e areias,
água de mar vem molhar
(se temos dois olhos pra ver
e dois ouvidos pra escutar...pra que falar????)
apagando um poema
interminado,
indeterminado
sujeito simples
predicado oculto.

Água de mar pra molhar
lábios de cana de açúcar.


lendo os heterônimos......

DA MINHA ALDEIA

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não, do tamanho da minha altura...

Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe
de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos
nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.

Alberto Caeiro(heterônimo fernando pessoa)