quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Tudo ficou lindo.

Minha menina, minha vida...
Chuva descendo
e você crescendo,
deixando o sertão colorido
cheiro de terra e de flores
quero um livro e um
Mamãe volta mais cedo
Nanã, oxum e iemanjá
pra nos guiar,
também voto nos guerreiros
quero ver a chuva e o arco iris...
Molha de água e enche de verde
nossas vidas secas ....
meu sertão meu mundo.

(...de juremas, ipês amarelos e pau-brasil.....)

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

nem Bush nem Ramas....

Aquilo que lateja em mim
arregaça, imobiliza, me mastiga como chicle
ataque de ladrão
faca de dois gumes...
adrenalina e força
meu escudo e flexa
porque razão é coisa da realidade...
Flores brotando de madrugada
O que se desespera em parte,
se despedaça em série....
Dominó em fila
esperando a queda...

viver é estar em guerra.....
combater faz parte do processo!

domingo, 25 de janeiro de 2009

..algo me acertou... Aí... olha o sangueiro....



o mar estava assim
serenidade e tempestade
conchas,
peixes, estrela, sal...e muita areia....
uma mulher de cabelos revoltos.

Poemas de sal , açucar, flores e pipoca na estante
me banha, adoça, tempera, adorna ....
me deixam leve e fluída , as vezes me leva até o céu...
Peixe elétrico dá choque
brincando...... beijando
se esconde-esconde
energia hidroelétrica.

domingo, 18 de janeiro de 2009

chovendo.....folhas.

A chuva caiu na madrugada
escondendo as estrelas num céu mudo,
deslizando em meu corpo o silêncio,
passeando nas curvas
em suas mãos
agua e folhas de roseira....

desce
molhando
inundando
desnudando
minha boca salgada
seca de sol
mar molhado...

domingo, 11 de janeiro de 2009

um poema de Marcos Peralta

E depois de sorver o pão das migalhas obtusas
retratado pelos coveiros de sonhos
por entre rasteiras carcomidas de vossas carcaças...

Rebelemo-nos e voemos para o infinito
semeado por sementes e semeando-as
sem medo de espraiar e conquistar
o grito do silêncio
molhado pelo vento"


Marcos Peralta


* mais sobre o poeta e o Maccaca, em matéria pelo jornalista claúdio morreira no site: www.omartelo.com

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

um mar.um rio...(lendo mário quintana)
















Amassei meu coração...
O silêncio das ondas no mar,
estava incomodando...o ar.

Joguei pra cima...
como o papel do pão.

Não era mar meu
fiz barquinhos de papel
para me atravessarem,
e traduzirem o meu sal ...
para me navegar ...
papeis molhados
escrivinhados ....
doce rio que corre em mim.


Pintei um quadro. flores de plástico.rsrsrsrsrsrsrsrs