domingo, 12 de dezembro de 2010

.......arrombou-se.......

a seca e a fome
afiou-me a língua
meu coração arrombado
acostumado a perdas
marca os compassos
bombeando sangue ...
Nunca vi nesse mundo
amor que não fosse tempestuoso,
aprendeu a destilar o desprendimento...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

......Fases.

A maré e a lua
me fazem móbile...
rotação humana
translação do caos.
Regendo
a menina que não cansa
a mãe que canta
a mulher que não descansa notas musicais

em meio ao fogo explosivo social.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

....nem nem nem nem nem.....

chuva em sol
dó em si e ventos a içar
em queda livre, meu açucar
meu sal , meu açaí
só se anda
rio abaixo
só se nada 
a mar aberto
agosto
em mim janeiro
Correndo como quem rouba...
um doce.

sábado, 21 de agosto de 2010

: ).....a bola gigante..... ; (

Tem segundos infinitos
que não tardam a comer-te.

Uma faca ou lâmina?

Como a fumaça bailante
cinza e leve le vita-me
Pessoas e pêssegos viram maracujá.

sábado, 14 de agosto de 2010

.....peixe porque sou aquário....

O estomago é o coração do cerebro
esfria, esquenta,afuguenta
aperta e esfaqueia meu riso.

A esquerda,
anjos e demônios se assemelham.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

......Diz tante.


Entre tantos planetas
a vagar...a lente gira
capturando vento.
Cada caminho é um só
Saturno e soturno
mar te Vêm nus
nem chuva, nem sol
O espaço nem existe
é explosão.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

.....daquela cor.

Índigo sagrado
mesmo que a chuva
faça brotar todo sol
infímo de calor e de luz
de arco e iris em primavera,
Sou indio e me alimento de carne.

terça-feira, 8 de junho de 2010

.....só há vagas no céu

Esse culpido em rodopios,
é vesgo, tirador, obsceno
quero parar antes de outros adjetivos,

Mira no gato acerta no peixe com
Fumaça, fogo e futebol,
insano e gratuito.

O inferno está lotado.

sábado, 29 de maio de 2010

........... andando.Porque já é tarde.....

Menina passarinho trilhando à linha do mar,
entre onda e arrebentação
imagina o sopro do dragão e o cabo das tormentas
alma azul e olhar sossegado
fazendo a dança das cores.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

.....meu santo é doce que nem cana de açúcar............

Verde em águas claras
em beijos de vento
numa vida de partida.....
Consumista de silêncios (por opção)
as dores que se derramam adoçadas
com balas de cosme e damião.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

......se é pra contar-te, CanTo......


Futebol. Futebol.

Que jogo insano...
tá na hora de resolver a partir da
Complexidade....
a cidade é um vazio, pretérito perfeito,
e a luz se escondeu onde meu coração é gasolina .

(??????????????????????).

segunda-feira, 3 de maio de 2010

quarta-feira, 21 de abril de 2010

........Rio.....baldo.......

Olhos mudo e boca sedenta
num coração desertado de diadorim.
Pra conter o naturalismo só uma dose e meia de romantismo,
mande o litro, que tenho sede.

Me erre e sangre esse açude
A arte do roubo é diferente do furto e da subtração.
Anti social não é antisaciável.

sábado, 3 de abril de 2010

....................................tudo está salgado.

Todas as ondas estão paradas
quero esta onde elas repousam
por decreto trabalhista
a malandragem ausentou-se.

Só a sede insistente.

quinta-feira, 4 de março de 2010

...........................passando o pano nessa dor....

Bomba no Iraque,
terremoto no Chile
ressaca de maré.....
e novamente o sol nasceu 24h depois....
quero esquecer,
virou ouro
deixa quieto.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

................................eleétricidade.


Água pra lavar
o sal desse mundo
do real
e do invisível...
É cedo
e a sede é irreversível
derramada de suor
entre a vaga
que vaga
à tua eletricidade
e desencanto.

domingo, 24 de janeiro de 2010

........................SAia.

Como a largata
num salto olímpico
catarse eu
viro borboleta
saio voando
despenteada
sandalia havaiana
e sorriso na cara.
Quem é boa é mamãe!!!!!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

...............o ceú e um ser tão......

As flores estão mortas...
de sede, de sol, de luz.
Os pingos do suor
não correm pétala a pétala
porque as bocas oxidadas
encontraram-se em meio ao sal.