sexta-feira, 13 de março de 2009

um navio ainda negreiro.....


Navio Negreiro
...
'Stamos em pleno mar.
Dois infinitos Ali se estreitam num abraço insano,
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?
...
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
....

Castro Alves
(Antônio Frederico de Castro Alves, poeta baiano nasceu em 14 de março de 1847 )


brincando de catavento...

(Hoje e todos os dia é da poesia
do poema,
da fome,
do esquema
e de todo o conflito social.
Um navio negreiro,
desenhado na água
sol na terceira margem
nuvens esculpidas ao vento,
à deriva.)

2 comentários:

Anônimo disse...

viva a poesia viva
vc é também essa pungente
e lírica poesia da vida...

estive em Cabaceiras do Paraguaçu
terra natal do poeta no dia 14-03-09
e fazendo aquela tradicional e inusitada
performance de Castro Alves.
E hoje abri seu blog e tive
a grata surpresa de sentir vc
em sintonia com a nossa
(e)terna , saborosa e áspera
lida da poesia nossa de cada dia
viva as pedras que despetalam
em rosas do sal do vento
bj. Marcos peralta

Anônimo disse...

ou peralta.....
que bom.....

estamos aí/todos nós

bjus a todos